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Original para a Internet

Experiências difíceis e o cuidado de Deus

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 2 de maio de 2024


Em meio a uma situação difícil, enxergar um lado bom pode ser uma tarefa árdua. Talvez tenhamos o mesmo sentimento de Jonas quando, de dentro do ventre do peixe, ele disse a Deus: “…lançado estou de diante dos teus olhos; tornarei, porventura, a ver o teu santo templo? As águas me cercaram até à alma, o abismo me rodeou; e as algas se enrolaram na minha cabeça” (Jonas 2:4, 5).

Jonas mudou sua atitude e foi salvo de virar comida de peixe. Depois pregou com êxito na cidade de Nínive, inspirando o povo a se arrepender de ter rejeitado o Deus único.

A Descobridora da Ciência Cristã, Mary Baker Eddy, passou por diversas provações e triunfos ao curar, ensinar seu método de cura, pregar e fundar uma igreja. O crescimento de sua igreja foi causa de ataques pessoais contra ela, tais como o processo movido por um pequeno grupo de familiares seus. Eles alegaram que ela não era capaz de tomar conta de seus próprios assuntos (e dos consideráveis ativos financeiros obtidos até então), atacando assim indiretamente a igreja que ela havia fundado e seus ensinamentos. A Sra. Eddy provou que essas alegações eram improcedentes, e o processo foi extinto.

Experiências como essa provaram a verdade de muitas declarações que se encontram em seu livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras. Uma passagem diz: “As provações ensinam os mortais a não se apoiarem em um cajado material, em uma cana quebrada que traspassa o coração. Mal nos lembramos disso ao sol brilhante da alegria e da prosperidade. … As experiências difíceis comprovam que Deus cuida de nós. O desenvolvimento espiritual não germina da semente lançada no terreno das esperanças materiais, porém, quando estas se dissolvem, o Amor propaga de novo as alegrias mais elevadas do Espírito, as quais não têm mácula terrena” (p. 66).

Todos nós passamos por experiências difíceis de algum tipo, acompanhadas de oportunidades para superá-las. Essas experiências são a base de histórias inspiradoras ao longo dos tempos, desde os antigos relatos bíblicos até aquelas dos dias atuais, narradas em programas de TV. Eu levei muitos anos para perceber o valor do crescimento espiritual que pode resultar das experiências difíceis.

Problemas na carreira muitas vezes exigiram uma profunda concentração em soluções espirituais. Por exemplo, certa vez eu trabalhei para uma instituição de onde fiquei sendo pressionado a sair devido a sérios conflitos entre o principal executivo da companhia, a quem eu me reportava, e a diretoria. O caso foi conduzido de uma maneira que pareceu puramente política, sem tomar em conta o desempenho profissional. Contudo, meu bom trabalho foi reconhecido. Eu permaneci lá, mas fiquei receoso de que não continuaria empregado por muito tempo, como tudo indicava. Comecei a procurar outro emprego.

O esforço mental necessário para me resguardar do ressentimento e do medo do futuro, e para amar meus aparentes inimigos, foi muito intenso. Diversas ideias da Bíblia e dos escritos da Sra. Eddy ajudaram bastante em minhas orações, tais como esta declaração em A Unidade do Bem, onde lemos a afirmação de que Deus tem “…misericórdia de nós e guia cada acontecimento de nossa carreira” (pp. 3–4). Também me apeguei à seguinte orientação do livro de Isaías: “não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel” (41:10).

A ameaça de perder o emprego não me incomodava tanto quanto o conflito de interesses por parte de uma determinada pessoa envolvida naquela situação. Mais uma vez, a Bíblia foi de grande ajuda. As experiências difíceis de José, de Daniel e especialmente o exemplo de Cristo Jesus ao amar seus inimigos foram inspiradores — assim como o artigo “Amai vossos inimigos” do livro Escritos Diversos 1883–1896, da Sra. Eddy (ver pp. 8–13). Ele define os inimigos como nossos melhores amigos, por nos forçarem a crescer espiritualmente, e exigirem nosso amor talvez mais do que nossos amigos.

Ter vivenciado anteriormente a verdade desse conceito me ajudou a confiar em que Deus prepararia “…uma mesa na presença dos meus adversários…” (Salmos 23:5).

Então, cada vez que era tentado a ficar ressentido, eu examinava o pensamento e o substituía por gratidão pelo bem que meu aparente inimigo e a situação difícil estavam fazendo ao meu crescimento espiritual. Eu muitas vezes pedia a Deus que me mostrasse como amar, o que isso significava em cada situação, e como sentir e demonstrar amor.

Apesar de não ter encontrado uma nova ocupação de imediato, o projeto que eu estava liderando em meu antigo cargo foi postergado, e eu recebi dois projetos especiais além de minhas responsabilidades de rotina. Meu antigo chefe, que rapidamente encontrou outro trabalho, teve a bondade de pesquisar oportunidades para mim e me avisou de uma vaga perfeita em uma empresa maior, em outro estado. Eu fui entrevistado, contratado, e trabalhei lá por muitos anos. Toda essa experiência difícil foi, na verdade, uma prova do cuidado de Deus.

Sempre que conseguimos ouvir a Deus e nos concentrar no crescimento espiritual e na cura, em vez de ceder ao desespero, à justificação própria ou à raiva, triunfamos e progredimos.

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